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(Tradução de José Wanderley Dias)

Por causa do grande progresso material dos Estados Unidos, somos levados, às vezes, a pensar que ali não se preocupa com coisa alguma que não signifique dólares ou grandeza.

Na realidade, e felizmente, não é assim. Americanos são gente que sofre os mesmos problemas que gente de qualquer parte do mundo.

Tenho em mãos mais um dos muitos exemplos e provas que se poderia dar essa afirmativa, de resto óbvia por si mesma.

Meu caro amigo Amaury Luciano de Munhoz Rocha, o médico e escritor que todos admiramos, tem uma filha casada nos Estados Unidos, onde estuda o meu marido.

De lá, ela enviou, aos pais de Curitiba, uma crônica da jornalista Abigail Van Buren, republicada no ”The Cincinatti Enquire”, edição de 8 de abril de 1979.

Pela sua importância social, ainda que em linguagem de choque e do impacto, resolvi traduzi-la e divulgá-la nesta coluna.

Creio que, como médico e cidadão consciente o Amalry desejaria que isso fosse feito.

Aqui está, portanto, o “por favor, Deus, tenho só 17 anos”.

O dia em que morri era um dia comum de aula. Agora, como eu desejaria ter tomado o ônibus! Mas eu não estava a fim.

Lembro-me de quanto bajulei a Mamãe para ela me dar o carro. Um favor especial, eu pedi e implorei: - todos os da patota transam o carro, Mãe.

Quando soou a sineta das 2:50 joguei todos os meus livros no armário. Eu estava livre até as 8:40 da manhã do dia seguinte.

Corri para o estacionamento, entusiasmado pelo pensamento de dirigir um carro e ser meu próprio chefe. Livre!

Agora não importa lembrar como aconteceu o desastre. Eu estava sentado o pé, correndo pacas. Tirando fininhos, mandando brasa.

Estava gozando minha e felicidade tendo um tempo sensacional. A última coisa que lembro era uma velhinha que parecia estar andando devagar pra burro. Depois só ouvi o barulho ensurdecedor e um terrível solavanco. Ferro e vidro voaram para todo lado. Meu corpo inteiro parecia sair de fora para dentro, arrancando sei lá por que, e eu ouvi meu próprio grito.

De repente acordei: tudo estava calmo, quieto, silencioso. Um policial estava em pé me olhando. Então vi um médico. Meu corpo estava estraçalhado. Eu estava uma pasta só de sangue. Pedaços de vidro estavam me picando o corpo. Só que eu não sentia nada, caramba. Hei, não puxem esse lençol sobre minha cabeça! Eu não posso, está morto!

Tenho um encontro, uma paquera para logo mais. eu devo crescer e ter uma vida jóia. Eu nem vivi direito ainda, cara. Eu não passo estar morto! Tire este lençol da minha cara. Depois eu fui colocado numa gaveta. Meu pessoal teve de me identificar.

Por que é que tive de ser visto assim? Por que tive de olhar para os olhos de mamãe enquanto ela encarava a mais terrível provação de sua vida?

Papai de repente ficou um velho. Sua voz estava assim quando ele disse ao encarregado: “Sim, é meu filho!”

Meu funeral foi uma terrível, e fantástica experiência. Eu vi todos os meus parentes e amigos desfilarem frente ao caixão. Eles iam passando, um a um, e olhando para mim com o olhar mais triste que jamais eu vira.

Alguns de meus amigos estavam chorando. Alguns brotinhos tocavam a minha mão e soluçavam sem conseguir dizer nada.

Por favor, alguém me acorde. Tirem-me daqui

...Eu não agüento ver Papai e Mamãe tão arrasados. Meus avós estão destroçados de pensar. E quase não podem andar. Meu irmão e irmãs estão como zumbis. Andam com se fossem zumbis. Andam como se fossem robôs. Todo mundo desorientado. Ninguém pode acreditar no que aconteceu. Nem eu acredito! Por favor não me enterrem... Eu não posso estar morto. Tanto eu tenho ainda que viver! Eu quero rir e brincar outra vez. Quero cantar e dançar. Por favor não me ponha debaixo da terra. Eu prometo que, se eu tiver outra chance, Deus eu serei o motorista mais curioso do mundo.

Tudo o que eu quero é uma chance mais, uma só...

Por favor, Deus, eu tenho só 17 anos, só 17!

Eu sei que este artigo é terrível. Foi duro traduzi-lo até o fim...

Mas, publicando-o eu só quis pedir aos moços o mesmo que pedia à autora: por favor dirijam com cuidado... A vida de vocês é valiosa, e ninguém pode os substituir... Dirijam com amor, meninos!

Por Favor, Deus, Tenho só 17 Anos

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